Por acaso você já teve algum email com uma taxa de abertura de 104%?
Espera aí, será que isso é possível? Como é possível ter uma taxa de abertura acima de 100%?
Eu ainda não conquistei a lendária taxa de abertura de 100% ou mais (meu melhor resultado até agora foi uma taxa de abertura única de 82%), mas isso é possível.
Se você está monitorando aberturas totais ao invés de aberturas únicas, se muitas pessoas abrirem seu email várias vezes e o reenviarem a amigos... você poderá ter uma taxa de abertura acima de 100%.
Mas o mais incrível em uma taxa de abertura de email de 104% —que é real, como descreve a copywriter Joanna Wiebe—não é a taxa de abertura altíssima.
Ou nem mesmo a taxa de conversão altíssima do funil como um todo.
É o fato de que o email quase não chegou a ser enviado.
Como Joanna relembra em uma palestra para o Business of Software, ela esperava que o email fosse um fracasso.
O tom do email a deixou desconfortável, e ela estava a segundos de apagá-lo - até olhar para os dados analíticos.
Em uma lista com milhares e mais milhares de pessoas, esse email definitivamente estava fazendo a diferença (as aberturas únicas também eram altas, na faixa dos 80, 85%)
Mas sem os dados, o email teria desaparecido.
E sem as lições retiradas dos testes A/B, ele nunca teria sido bem-sucedido.
Testes A/B de linhas de assunto ajudam as pessoas a te ouvir
Sua taxa de abertura de email é afetada por diversos fatores.
Entregabilidade, nome do remetente, horário e texto do pré-cabeçalho são todos importantes. Mas nenhum fator é tão importante quanto a sua linha de assunto.
É a sua linha de assunto que atrai as pessoas. É ali que você tem a chance de prender a atenção e forçar as pessoas a clicar com o poder da curiosidade.
É isso que faz as pessoas te ouvirem.
Em uma lista de 10.000 pessoas, uma taxa de abertura de 20% traz para você 2.000 leitores.
Se você puder aumentar isso para 25% - o que é totalmente possível com uma excelente linha de assunto - você vai ganhar mais 500 leitores.
Mesmo com uma mísera taxa de conversão de 1%, isso significaria 5 novos clientes.
E tudo isso por mudar a linha de assunto de um email. E se você pudesse escrever linhas de assunto melhores para todos os seus emails?
Selecionar boas linhas de assunto é difícil, mas os testes A/B deixam isso muito mais fácil.
Um teste de linha de assunto é bem simples: você envia o mesmo email para pequenas partes da sua lista, verifica qual grupo abriu seu email com mais frequência, e então envia a linha de assunto de mais sucesso para todo mundo.
É possível fazer alguma coisa mais complexa? Claro.
Você pode testar linhas de assunto contras múltiplas variáveis diferentes. Pode ajustar o tamanho da lista que usa para testar linhas de assunto. Esperar mais antes de decidir qual é a melhor.
Julgar a melhor opção segundo a taxa de cliques, e não a taxa de abertura.
Veja essas dicas de como escrever um email eficiente
Vale a pena fazer tudo isso - em um certo momento. Mas você não precisa começar com um sistema de testes A/B super complicado.
No início, é suficiente fazer testes A/B simples com as linhas de assunto. Uma linha de assunto contra a outra. Mano a mano. Um duelo para ver qual delas é a mais atraente.
Fazer testes A/B com linhas de assunto de email é fácil, pelo ponto de vista técnico. Só alguns cliques.
A pergunta mais difícil é... o que você deve testar?
Ao fazer testes A/B com linhas de assunto, é fácil elaborar uma linha qualquer para colocar no teste.
Mas é muito mais difícil pensar em um teste com o qual você vai aprender - e que vai aperfeiçoar todas as suas futuras linhas de assunto.
Esse artigo vai ajudar. Vamos ver os fundamentos de boas linhas de assunto, falar sobre quais testes fazer, e te fornecer alguns modelos que você pode utilizar imediatamente.
Você vai aprender:
- A psicologia da curiosidade, e o erro que a maioria das linhas de assunto comete (mas que as suas podem evitar)
- Como identificar as emoções que você quer criar em seu público
- Testes que você pode fazer em seu próximo email
- Modelos completos de linhas de assunto que você pode usar (e exemplos delas em uso)
Vamos começar falando sobre um par de fundamentos muito importantes.
Por quê? Porque apesar dos testes serem importantes (e a melhor forma de encontrar as melhores linhas de assunto), você pode evitar enormes frustrações aprendendo com aqueles que fizeram isso primeiro.
O Intervalo da Curiosidade e o poder das emoções fortes
Em 1994, o professor da Universidade Carnegie-Mellon George Loewenstein publicou um artigo extraordinário com um título comum: A Psicologia da Curiosidade.
Nesse artigo, Loewenstein propunha a "teoria do intervalo de informação" sobre a curiosidade.
Vou te poupar de ler 25 páginas de teoria de psicologia e dar uma versão resumida: nós, humanos, ficamos curiosos quando há um intervalo entre "o que nós sabemos e o que nós queremos saber".
A curiosidade, por sua vez, nos leva a agir para encontrar respostas.
Voltando ao mundo do marketing, suas linhas de assunto serão muito mais eficazes se forem capazes de deixar as pessoas curiosas.
No entanto...
Muitos emails de marketing não se importam com a curiosidade. Em vez disso, eles cometem um erro que mata suas taxas de abertura (e que talvez também esteja acabando com as suas).
Resumir.
Sua linha de assunto não deve resumir o conteúdo do seu email.
Isso é tão importante que quero dizer mais uma vez: sua linha de assunto não deve resumir o conteúdo do seu email!
Imagine seu email chegando à caixa de entrada de alguém. Ele está se preparando para checar as mensagens. Ele verifica e vê a sua linha de assunto. Essa é a hora da verdade.
Mas a sua linha de assunto fornece todas as informações de que ele precisa. Diz a ele exatamente o que esperar do email.
Assim, ele não se interessa em abrir sua mensagem (e definitivamente não clica nela). Ele prefere ler o email mais recente daquela corrente de emails divertida.
Ao invés de dizer às pessoas exatamente o que esperar, deixa-as curiosas.
A maior regra das linhas de assunto de email é: provoque, não conte.
Loewenstein lista 5 formas pelas quais você pode gerar curiosidade:
- Uma pergunta que gera curiosidade
- Uma sequência de eventos não terminada (com um resultado incerto)
- Uma violação das expectativas
- Quando outra pessoa tem informações que nos faltam
- Quando nós costumávamos ter informações e a esquecemos ou perdemos
Vamos examinar um exemplo para que você possa ver isso na prática. Qual desses títulos é o mais atraente?
- Como ganhar meio milhão de dólares por ano
- Como você pode ganhar meio milhão de dólares por ano?
- Você tem a coragem para ganhar meio milhão de dólares por ano?
Para começar: não é o primeiro.
O número 1 faz uma grande declaração, e um resumo. Se você visse isso em sua caixa de entrada, provavelmente ia assumir que é um golpe ou um exagero de algum profissional de marketing.
O número 2 é um pouco melhor. Ainda é um pouco exagerado, mas pelo menos faz uma pergunta.
Ainda assim, ele não chega a violar expectativas. E apesar de implicar que eu tenho informações que você não tem, ele faz com que essas informações pareçam inacreditáveis.
Mas o número 3...
O número 3 foi escrito pelo lendário copywriter Eugene Schwartz, como título de um anúncio de compras pelo correio de um livro sobre investimentos (manchetes tradicionais e linhas de assunto de email têm muito em comum).
Schwartz adicionou um outro gerador de curiosidade de Loewenstein: expectativas violadas.
Ao ler aquele título, eu já não estou pensando na promessa exagerada ($500.000 por ano). Estou me perguntando se eu tenho coragem.
O que nos leva ao próximo ponto: emoções intensas.
Gary Bencivenga, talvez o maior copywriter vivo hoje, tem o seguinte a dizer sobre o poder da emoção na publicidade:
“A grande maioria dos produtos são vendidos por causa da necessidade de amor, do medo da vergonha, do orgulho da conquista, da ânsia pelo reconhecimento, do desejo de se sentir importante, do desejo de se sentir atraente, da ambição pelo poder, da busca pelo romance, da necessidade de se sentir seguro, do terror de se enfrentar o desconhecido, da fome vitalícia pela auto-estima, e por aí vai.
As emoções são o fogo da motivação humana, a força combustível que alimenta em segredo a maioria das decisões de compra. Quando o seu marketing aproveitar essas forças corretamente, você vai gerar aumentos explosivos nas respostas.”
Uma linha de assunto como "você tem a coragem para ganhar meio milhão de dólares por ano?" me faz pensar, "será que eu tenho?" Ou mesmo, "claro que eu tenho!" De um jeito ou de outro, vou continuar lendo.
Uma pesquisa do professor da Wharton School Jonah Berger mostra que emoções podem desempenhar um papel poderoso na forma como as pessoas interagem com conteúdo.
Após analisar mais de 7.000 artigos do New York Times, Berger descobriu que a emoção afeta o compartilhamento de conteúdo.
Você vai ver esse estudo ser citado por profissionais de marketing com muita frequência, com a conclusão de que "emoções positivas levam a mais compartilhamentos do que emoções negativas".
E é verdade que o estudo constatou isso, em média.
Mas o resultado muito mais interessante é que emoções de ativação alta levam a mais compartilhamentos.
Em outras palavras, algumas emoções na verdade são motivadoras - e elas nos motivam a agir.
Diversão. Raiva. Admiração. Felicidade. Alívio. Frustração. Medo. Desafio.
Se você puder ativar emoções como essas com sua linha de assunto, pode apostar que vai levar mais pessoas a abrir seus emails.
Você tem a coragem de adicionar emoções intensas às suas linhas de assunto?
4 formas de testar o assunto do seu email
Você sempre pode testar qualquer linha de assunto em comparação a outra linha de assunto.
Mas quando a poeira assentar e a linha de assunto vencedora virar para o Joaquin Phoenix para ver se o perdedor deve viver ou morrer (ao estilo Gladiador), o que você terá aprendido para a próxima vez?
Um teste básico de linha de assunto te mostra qual é a vencedora.
Um teste de linha de assunto excelente te ajuda a descobrir o que você deve testar da próxima vez.
Aqui estão quatro tipos de teste A/B de email marketing que você pode utilizar com seus assuntos:
1. Inteligência x Sua proposta de valor
O que é melhor, ser inteligente ou claro?
Geralmente, eu defendo fortemente a clareza. É difícil vender alguma coisa se as pessoas não souberem o que você está vendendo.
Mas quando se trata de linhas de assunto, as coisas se complicam. Você certamente deve ser claro no corpo do seu email...mas será que a clareza vai levar as pessoas a clicarem?
Às vezes é mais fácil gerar curiosidade sendo inteligente.
Por outro lado, ser inteligente tem seus riscos. E uma proposta de valor tem o benefício de ser simples.
- O perigo da inteligência: Eu não entendo por que vale a pena ler seu email, e por isso o ignoro.
- O perigo da proposta de valor: Eu não acho que a proposta de valor que você mostrou se aplica a mim, ou decido que ela é entediante, ou não acredito que você seja capaz de entregar aquilo.
Recentemente, eu enviei um conjunto de dois emails para leitores do meu site pessoal. Vejamos se você consegue adivinhar a linha de assunto de mais sucesso em cada um deles.
Email 1: enviou um post de blog sobre o que fazer quando você não tem vontade de se exercitar
- Linha de Assunto A: Quando você não tem vontade de fazer exercício
- Linha de Assunto B: Charles Mingus, correntes e exercícios
Email 2: enviou um posto de blog sobre os benefícios do exercício para a saúde mental
- Linha de Assunto A: Meditação, exercício...e mágica?
- Linha de Assunto B: Quando você se preocupa o tempo todo
Já fizeram suas apostas? Mais alguém? Tem certeza de que não quer mudar de opção?
Então, aqui estão os resultados.
Em ambos os casos, a linha de assunto A venceu com uma diferença enorme. Incrível. No primeiro email, a linha de assunto A também aumentou a taxa de cliques para um pouco acima de 6%.
Por quê?
Pensando nesse momento, posso tentar entender o que aconteceu. "Não tenho vontade de fazer exercício" é uma dor mais específica do que "se preocupar o tempo todo".
As reticências e a interrogação em “…e mágica?” talvez tenha gerado suspense e curiosidade adicionais.
Da próxima vez, talvez eu tente reescrever a linha de assunto sobre Mingus para ter mais suspense. "Exercícios e...correntes? E Charles Mingus?" fica um pouco estranho, mas também é mais curioso do que uma simples lista.
E quem sabe, talvez as pessoas simplesmente não conheçam Charles Mingus.
O que interessa é que eu definitivamente tenho algumas novas ideias sobre o que testar.
Ao mesmo tempo, não acho que eu teria adivinhado corretamente o vencedor de cada teste.
Ou pelo menos, se eu fizesse esses testes para cada um dos meus emails, não acho que eu seria capaz de prever o vencedor todas as vezes.
É isso que faz os testes tão valiosos.
2. Longo x Curto
Linhas de assunto de email devem ser curtas, certo?
Não necessariamente.
Na verdade, eu nunca vi nenhum número convincente comprovando uma coisa ou outra.
Sim, há muitos dados por aí estudando o impacto das linhas de assunto. Mas se você vasculhar entre eles,vai encontrar muitas contradições: o estudo X mostrou que linhas de assunto longas são melhores, o estudo Y preferiu linhas curtas, e o estudo Z não encontrou nenhuma diferença.
Talvez você encontre por aí conselhos como "faça linhas de assunto com entre 45 e 55 caracteres".
Talvez você até veja as pessoas falando sobre os pixels da sua linha de assunto (para compatibilidade mobile).
Mas o que realmente importa é o que funciona para o seu público.
Se você vende para pessoas que abrem emails de negócios principalmente em laptops, formatar sua linha de assunto para mobile é menos importante do que fazer esses usuários de desktop abrirem o email.
Se você tem uma marca divertida que seus leitores adoram, talvez uma linha de assunto só de emojis funcione para você.
E talvez as pessoas estejam tão acostumadas a receber linhas de assunto com 45 a 55 caracteres que faça sentido quebrar esse padrão.
O importante é que essa é outra diferença que vale a pena testar.
- O perigo do longo: Pode ser cortado por provedores de email. Às vezes pode ser vago.
- O perigo do curto: Sem espaço suficiente para ser interessante
Literalmente no momento em que eu escrevia a frase anterior, recebi um email da copywriter e expert em psicologia Margo Aaron, com a linha de assunto "por que se incomodar". Assim mesmo, tudo em letras minúsculas.
Eu abri o email.
3. Perguntas x Afirmações
Uma pergunta que gera curiosidade é um dos 5 métodos de Loewenstein para criar curiosidade. Mas será que as perguntas sempre vencem?
Talvez.
Uma boa pergunta é uma forma excelente de gerar curiosidade. Ainda assim, às vezes é difícil elaborar uma pergunta realmente boa para introduzir o assunto do seu email.
Em outros casos, a pergunta simplesmente não é interessante o suficiente.
Eu ignoro praticamente todos os emails que abrem com "como obter mais tráfego no seu blog", ou coisas parecidas, porque todo mundo usa perguntas entediantes como essa.
Não existem riscos em utilizar perguntas ou afirmações, exceto o fato de que, se você não fizer testes A/B, pode acabar tendo taxas de abertura mais baixas.
Sempre que testar perguntas, lembre-se de utilizar também alguns dos outros métodos de Loewenstein.
Combinar perguntas com os outros elementos pode te trazer ainda mais curiosidade. Experimente
- Quebrar expectativas (ou seja, não soar como todos os outros)
- Usar emoções intensas
Se você decidir testar uma afirmação, pode utilizar um estimulante de curiosidade que é mais difícil de se fazer com perguntas: histórias incompletas.
Já usei linhas de assunto como "Se você tem problemas para fazer exercícios, culpe os seus primos" e "Deixei um haltere cair na minha cara", com efeitos excelentes.
Ambas superaram as linhas de assunto baseadas em perguntas contra as quais foram testadas.
4. Personalização x Não-personalização
Lá estava eu, tomando conta da minha vida. Lendo no meu Kindle em um café, em um sábado tranquilo.
De repente, minha atenção foi arrancada das palavras na página. Eu olhei para os lados loucamente, procurando a pessoa que disse...
Que disse...
O meu nome!
Desculpe o drama. Era só um antigo colega que se mudou recentemente para a minha vizinhança, nada preocupante. Eu fui vítima do efeito coquetel.
A ideia do efeito coquetel é que você tem uma probabilidade maior de perceber seu próprio nome.
Se você estiver em um local cheio, como um coquetel (ou um café), seu cérebro vai filtrar a maioria das conversas acontecendo ao seu redor.
Até que alguém diga o seu nome. Aí você vai ficar alerta e prestar atenção.
Você pode aproveitar o poder dos nomes em suas linhas de assunto de email.
Joanna Wiebe, do Copy Hackers, escreve linhas de assunto incríveis. E de vez em quando ela utiliza personalização.
Esse sou eu!
A personalização pode ser uma forma excelente de se destacar em uma caixa de entrada cheia.
Você pode utilizar nomes, geografia ou outros dados para personalizar suas linhas de assunto.
- O perigo da personalização: Ela poder ficar desconfortável se você utilizar demais, como quando um vendedor repete o seu nome muitas vezes.
- O perigo da não-personalização: Você perde aberturas porque soa genérico.
Lembre-se: muita gente não sabe quantas informações você tem sobre eles. Teste a personalização para encontrar o equilíbrio ideal entre pessoal e suspeito.
Configurar um teste A/B é simples - é preciso somente alguns cliques extras para experimentar uma linha de assunto diferente.
Você pode ler nossa documentação de ajuda para aprender mais sobre como configurar um teste AB no ActiveCampaign.
Com algumas ideias de quais tipos de linha de assunto de email testar…vamos te fornecer alguns modelos para começar.
Exemplos, fórmulas e modelos de linhas de assunto que você pode roubar
Quer saber um segredo? Os melhores copywriters de email não escrevem do nada.
Sim, de vez em quando você vai ter uma ideia divertida e criativa que ninguém fez antes. Mas se você pode aprender com o que outras pessoas fizeram, por que não?
Mais de 269 bilhões de emails são enviados todos os dias. Antes que o email fosse utilizado, os copywriters escreviam manchetes com o mesmo objetivo de linhas de assunto: fazer as pessoas continuarem lendo.
Não vou me estender nesse ponto. Modelos e fórmulas são um ponto excelente para começar seu copywriting de email.
Você sempre pode variar quando alguma coisa nova e criativa chamar a sua atenção - e de fato, pensar em muitas linhas de assunto diferentes te ajuda a ter ideias melhores.
Vou mostrar esses modelos rapidamente - apenas a fórmula, alguns comentários e exemplos notáveis.
Você vai ver também notas de alguns dos melhores copywriters com suas linhas de assunto favoritas.
Isso é para os [tipo de pessoa]
“Você parece ser o tipo de pessoa que [insira uma característica positiva.]”
As pessoas gostam quando você termina essa frase com uma característica positiva, porque gostam de pensar que são pessoas boas e bem-sucedidas.
O exemplo mais famoso disso foi usado pela Apple como parte da campanha Pense Diferente: “Isso é para os loucos.”
Mais recentemente, a Hornitos Tequila usou essa fórmula em “Isso é para quem bebe shots".
Para [benefício da sua solução]
Similar ao exemplo acima, essa é uma forma simples de destacar um benefício do seu produto ou solução.
Por exemplo:
- Para monitoramento de tempo mais fácil.
- Para mais tráfego no blog.
- Para uma pele melhor.
A forma mais rápida de [alcançar o benefício]
Uma variação dos títulos de proposta de valor, esse modelo enfatiza a velocidade. As pessoas não querem as coisas no ano que vem, elas querem agora!
Muitas linhas de assunto fortes usam esse modelo. Minha única advertência é evitar o uso excessivo - e nunca utilizar isso em um nicho conhecido por fazer promessas exageradas.
Benefícios mais específicos dão resultados melhores.
Exemplos:
- A forma mais rápida de aumentar sua lista de emails
- A forma mais rápida de obter um abdômen definido
- A forma mais rápida de adormecer à noite
[Faça atividade] como [pessoa famosa]
Por acaso seu nicho tem um ícone? Considere usar essa fórmula.
Essa fórmula promete um conjunto específico de habilidades ao associá-lo a uma figura de autoridade.
Ela é também uma forma sutil de sinalizar que você está em um nicho específico, caso você esteja falando de alguém que pessoas fora de seu nicho não conheceriam.
Mais uma vez, é bom ser específico. “Jogue xadrez como Magnus Carlsen” (o campeão mundial) não é credível. "Jogue finais de torre e peão como Magnus Carlsen" é mais atraente.
Exemplos:
- Senso fashion como a Kim Kardashian
- Faça tiros de meia-quadra como Steph Curry
- Se posicione no ranking do Google como Andy Crestodina
Livrar-se do [problema] de uma vez por todas
Por alguma razão, [livrar-se do problema] é menos atraente do que [livrar-se do problema de uma vez por todas].
Talvez por ser mais intenso. Talvez porque uma grande promessa deixa a afirmação mais fácil de se acreditar (ex. pode não funcionar para sempre, mas deve funcionar pelo menos um pouco”).
Por alguma razão, essa fórmula funciona - embora, mais uma vez, ela funcione melhor com problemas específicos.
Exemplos:
- Livre-se da pele seca de uma vez por todas.
- Livre-se das planilhas de horário chatas de uma vez por todas.
- Livre-se das manhãs cansadas de uma vez por todas.
Para quando você [tem um problema]
Outro clássico, e um que eu já mencionei anteriormente nesse artigo.
Esse parece menos como uma promessa de marketing e mais como se você estivesse oferecendo produtos ou informações valiosas, o que pode fazer essa tática funcionar particularmente bem com problemas que são frequentes, mas não constantes.
Exemplos:
- Para quando você não tem vontade de fazer exercício
- Para quando seus sogros simplesmente. Não. Vão. Embora
- Para quando seus emails não são abertos
A [pessoa famosa] da [categoria]
Precisa explicar um conceito rapidamente? Utilize uma analogia simples.
Você pode usar isso para explicar um serviço (ex. “É como Veja, mas para laptops”) ou fazer uma declaração exagerada sobre suas habilidades - sem que isso pareça exagero (ex. “Sou o LeBron James da limpeza de tapetes”).
Se você escolher a segunda categoria, ela geralmente funciona melhor com uma comparação mais esquisita.
Além disso, ela funciona melhor se a celebridade for conhecida por alguma coisa específica, ao invés de ser famosa em termos gerais.
A técnica [nome estranho] para obter [benefício]
Um clássico gerador de curiosidade. Dê um nome novo a uma técnica, e então use-a em sua linha de assunto.
Por exemplo:
- O segredo dos "Dados de Pelúcia" para Explodir suas Vendas (escrito por Gary Bencivenga)
- Negocie o salário que você quiser com a Técnica da Maleta (escrito por Ramit Sethi)
[Desafio]
Se você desafiar alguém a fazer alguma coisa, ele provavelmente vai fazer isso.
Aqui estão três exemplos disso em ação:
- Você é capaz de selecionar o título vencedor? (Gary Bencivenga)
- Quiz de formulários de encomenda - você consegue adivinhar o vencedor? (Ramit Sethi)
- Quão autoconsciente você é? (Mark Manson)
A verdade desconfortável sobre [assunto]
“A verdade desconfortável" é uma expressão incrível, porque implica uma curiosidade (ativador de curiosidade nº4) sem falar diretamente naquilo.
Esse é especialmente útil quando ele introduz uma historia sobre sua experiência profissional.
Exemplos:
- A verdade desconfortável sobre startups
- A verdade desconfortável sobre perder amigos
- A verdade sobre trabalhar em casa (Margo Aaron)
O segredo para [resultado]
O resultado aqui precisa ser pequeno e específico o suficiente para que seja plausível existir um "segredo" sobre ele.
"O segredo para fazer um negócio crescer" parece enganação, porque a promessa é grande demais.
Exemplos:
- O segredo para uma boa pele
- O segredo para crianças que se comportam bem em público
- O segredo para adormecer à noite
[Pergunta provocante]
Perguntas são poderosas, se você as fizer bem.
Sua pergunta precisa ser específica e ter uma resposta. Esse não é o momento para ser dramático.
O importante aqui é fazer uma pergunta muito específica para a qual seu público quer uma resposta - e então respondê-la com uma resposta definitiva e muito específica. Do contrário, as pessoas vão sair desapontadas.
Exemplos:
- Buzzwords funcionam em emails? (Val Geisler)
- O que mudaria em sua vida (ou seu trabalho) se você fizesse X 10.000 vezes? (Joanna Wiebe)
- Será que um quiz vai ser a sua próxima isca digital de sucesso? (Joanna Wiebe)
[Coisa] = [Coisa que não deveria ser igual]?
Fazer uma comparação sem sentido abre um intervalo de curiosidade. Seu leitor quer saber como as duas coisas são relacionadas - e portanto, ele clica.
Joanna Wiebe usou isso para promover um post de blog recente no Copy Hackers. A linha de assunto dela foi “Convites de casamento = copy?”
Eu usei isso recentemente em emails de outreach, para obter citações para um post de blog que estava pesquisando.
Minha linha de assunto foi "Esse post = o prato principal. Seu conselho = ... tempero?
Como [alcançar resultado]
Essa fórmula pode funcionar. Mas ela também já foi escrita por absolutamente todo mundo. Então, ela já foi usada demais.
Para usar isso de forma eficaz: use um resultado extremamente específico e ofereça em seu email uma forma extremamente específica de alcançá-lo.
Exemplos:
- Como fazer um omelete perfeito - e porque isso é IMPORTANTE (John Romaniello)
- Como saber qual dança aprender (Sarah Jones)
- Como criar um negócio quando você está cansado (Ramit Sethi)
- Como realmente conhecer alguém em uma festa (Camille Virginia)
Como [exemplo famoso] alcança [resultado]
Essa é uma fórmula para linha de assunto e uma ideia para conteúdo. Análises do que faz o sucesso de pessoas bem-sucedidas geralmente geram bons resultados.
Exemplos:
- Como a HBO continua fazendo séries de sucesso (Ramit Sethi)
- Como a Netflix se tornou uma empresa de $100 bilhões em 20 anos. (Hiten Shah)
Essa pode ser a melhor forma de [alcançar resultado]
O "pode ser" é muito inteligente aqui. Ele faz a linha de assunto parecer menos uma afirmação e mais uma coisa que você encontrou por aí e quer compartilhar.
Exemplo:
- Essa pode ser a melhor forma de usar as mídias sociais (Andy Crestodina)
Por que [uma coisa boa ] é [ruim]
Assuma uma posição e diga algo controverso. A controvérsia abre um intervalo de curiosidade.
Mas lembre-se de abordar a controvérsia. Se você concluir que aquela "coisa boa" é mesmo boa, afinal, sua linha de assunto vai parecer clickbait.
Exemplos:
- Porque abacates são dedão para baixo (John Romaniello. Ele realmente usou emojis)
- Porque trabalhadores incríveis se tornam chefes ruins (LinkedIn)
Conclusão: Aumente suas taxas de abertura com conteúdos incríveis
O caminho para taxas de abertura estratosféricas começa com grandes linhas de assunto.
E você obtém grandes linhas de assunto aprendendo os fundamentos e fazendo testes.
Mas depois de conseguir que alguém abra seus emails, você precisa que ele continue lendo.
As empresas com taxas de abertura altas regularmente definitivamente são boas em escrever linhas de assunto.
Ao mesmo tempo, elas sabem que entregar conteúdos excelentes é o que faz as pessoas continuarem a abrir emails.
Ramit Sethi é um bom exemplo. Ele e sua equipe são excelentes copywriters com ótimas linhas de assunto - mas a razão pela qual eu paro tudo para ler cada email de Ramit Sethi é que o conteúdo dos emails é sempre tão bom.
Por outro lado, temos a Levi’s.
Em 19 de fevereiro, eles disseram que era a minha última chance de comprar com 30% de desconto. Mas em 27 de fevereiro há outra promoção de 30% de desconto.
Eu adoro meus jeans Levi's, mas esses emails não vão me convencer a comprar nada - eles simplesmente vão me fazer esperar por uma promoção quando eu quiser comprar jeans.
Veja como a maioria dos emails não foram abertos.
Teste seus emails. Teste suas linhas de assunto.
Melhore seu conteúdo para que o seu público pare tudo o que está fazendo quando seu email aparecer na caixa de entrada.